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domingo, fevereiro 16, 2025
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Governo Reduz R$ 200 Milhões do Orçamento para Gestão de Desastres Ambientais em 2025

O orçamento do governo federal para a gestão de riscos e desastres ambientais em 2025 sofrerá uma redução significativa, passando de R$ 1,9 bilhão em 2024 para R$ 1,7 bilhão, uma queda de R$ 200 milhões. A decisão foi anunciada em um momento em que o Brasil enfrenta os desafios de eventos climáticos extremos, como enchentes no Rio Grande do Sul, queimadas no Pantanal e seca na Amazônia.

Diminuição das Emendas Parlamentares

As emendas parlamentares para desastres climáticos também foram impactadas, com um corte de 44%, reduzindo os valores de R$ 69,9 milhões em 2024 para R$ 39,1 milhões em 2025. Segundo o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), o Brasil historicamente investiu uma média de R$ 2,3 bilhões anuais na área, destacando a relevância desses recursos.

Contradição com o Papel Global do Brasil

A redução orçamentária ocorre em um momento delicado, já que o país será o anfitrião da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Belém, em novembro de 2025. Especialistas apontam que o corte contradiz o papel do Brasil como líder em debates sobre mudanças climáticas.

Recursos para Prevenção e Infraestrutura

Apesar dos cortes, o governo promete direcionar R$ 15,8 bilhões para obras de infraestrutura preventiva, como sistemas de drenagem e contenção de encostas. Também anunciou um aumento de R$ 19 milhões no orçamento preventivo do Ministério das Cidades, totalizando R$ 658 milhões em 2025.

Impacto no Monitoramento de Desastres

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) terá sua verba reduzida de R$ 19,9 milhões para R$ 14,8 milhões, comprometendo a emissão de alertas e monitoramento em estados vulneráveis como Bahia, Pernambuco e Espírito Santo.

Risco com Eventos Climáticos Extremos

Com a intensificação de fenômenos climáticos, especialistas alertam que a redução de recursos pode limitar a capacidade de resposta e prevenção. Organizações ambientais criticam a medida, afirmando que os cortes podem agravar os impactos de desastres futuros.

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