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sábado, setembro 14, 2024
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Governo tem déficit primário de R$ 35,933 bilhões em julho

Este foi o pior desempenho para o mês desde 2020, ano da pandemia de Covid-19   |     Com informações - Pleno.News

No mês de julho, as contas do governo brasileiro registraram um déficit primário de R$ 35,933 bilhões. Esse déficit representa a diferença entre as receitas e as despesas do governo, excluindo os juros da dívida pública. Esse resultado segue um déficit de R$ 45,223 bilhões em junho.

O saldo negativo observado em julho foi o segundo maior déficit primário para o mês desde o início da série histórica em 1997, sendo superado apenas pelo recorde de R$ 109,646 bilhões registrado em julho de 2020, durante o ápice da pandemia de Covid-19.

O déficit de julho deste ano foi maior do que a mediana das expectativas do mercado financeiro, que previa um saldo negativo de R$ 31,900 bilhões. As estimativas variavam de um déficit de R$ 45,000 bilhões a um superávit de R$ 1,680 bilhão.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o déficit primário chegou a R$ 78,246 bilhões, o pior resultado para esse período desde 2021.

Em relação às receitas, houve uma queda real de 6,9% em julho, comparado ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, houve uma diminuição de 5,3%. As despesas, por outro lado, aumentaram 31,3% em julho, já descontando a inflação. No acumulado de 2023, a variação foi positiva em 8,7%.

Considerando um período de 12 meses até julho, o governo acumula um déficit primário de R$ 97 bilhões, equivalente a 0,95% do Produto Interno Bruto (PIB).

A meta fiscal para o ano admite um déficit de até R$ 238,2 bilhões nas contas do governo. O último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, publicado em julho, estimou um déficit de R$ 145,4 bilhões para este ano, correspondendo a 1,4% do PIB. O Ministério da Fazenda mantém a perspectiva de um déficit de 1,0% do PIB para 2023.

No que diz respeito às despesas sujeitas ao teto de gastos, estas subiram 12,5% no acumulado do ano até julho em comparação ao mesmo período de 2022, de acordo com informações do Tesouro Nacional. O teto de gastos é um mecanismo que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior. Esse teto será substituído pelo novo arcabouço fiscal, que aguarda a sanção presidencial após aprovação no Congresso Nacional. Pela nova regra, as despesas serão limitadas a 70% do crescimento real das receitas em um período de 12 meses até junho do ano anterior, com um piso de 0,6% e um teto de 2,5%.


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