Os municípios de Doutor Mauricio Cardoso, Horizontina, Nova Candelária, Humaitá, Sede Nova e Campo Novo, localizados no Noroeste do Rio Grande do Sul, foram severamente afetados pelos intensos ventos registrados ne quarta-feira, 12.
Sete famílias ficaram desabrigadas após árvores derrubadas pelo vento destruírem os telhados de suas casas. Segundo a Prefeitura, a região urbana da cidade não foi impactada. Especialistas da MetSul afirmam que, devido às características do fenômeno, a causa provável é um tornado.
21 Pessoas ficaram feridas e uma continua internada, se risco de morte, em Sede Nova.
Na tarde de sexta-feira, 14, o governador em exercício, Gabriel de Souza sobrevoou a região afetada.
O município de Sede Nova, na Região Celeiro, decretou estado de calamidade pública em razão dos danos causados pelo ciclone extratropical que atingiu o RS nesta quarta-feira (12/07). Conforme a administração municipal, 80% da cidade foi praticamente destruída pelo fenômeno climático.
Segundo a Prefeitura, 21 pessoas ficaram feridas. Um morador precisou ser levado para o hospital.
Com a força do vento, cerca de 500 casas tiveram danos estruturais. Além disso, vários galpões e chiqueiros foram totalmente destruídos. Também foi registrada a queda de árvores e postes de energia. Não há previsão de retorno do abastecimento de luz e água no município.
Em seus perfis nas redes sociais, a Prefeitura de Sede Nova, cuja população atual é de 2.704 habitantes, lançou uma campanha para ajudar os moradores que perderam suas residências e todos os pertences: “Sede Nova precisa de ajuda” e divulgou dados para doações de todo tipo. No salão paroquial da cidade e Sede Nova está montada a central de atendimento às pessoas atingidas pelo temporal de ontem à tarde, com repasse de lonas para cobertura de imóveis, colchões, roupas e outros produtos.”
“Foi muito feio, nunca visto por estes lados. Está muito difícil”, contou Fabio Lopes, chefe de gabinete do prefeito Leandro Cortelli Baungrat. A cidade conta com o apoio de outras prefeituras, da Defesa Civil do RS, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros. “Teremos que fazer toda a limpeza da cidade por causa das árvores caídas e casas destruídas”, afirma o assessor.
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