Enfrentando um cenário econômico incerto, mais de 6,5 milhões de empresas no Brasil encerraram o mês de agosto com dívidas em atraso, representando um aumento de 5% em comparação com o mesmo período de 2022.
Essa marca representa o maior registro de inadimplência desde o início da série histórica do indicador da Serasa Experian, que começou em março de 2016.
A pressão financeira recaiu principalmente sobre as micro e pequenas empresas (MPEs), que compõem a grande maioria das empresas devedoras, totalizando 5,8 milhões de companhias (ou 89% do total).
Cleber Genero, vice-presidente de pequenas e médias empresas, observou: “A persistente alta da inadimplência das empresas, que estamos registrando pelo terceiro mês consecutivo, reflete a realidade enfrentada pelos empreendedores diante do desafiador cenário econômico que ainda persiste.”
Ele enfatizou que as empresas de menor porte são mais suscetíveis à inadimplência, pois possuem menos margem de manobra financeira e reservas limitadas para lidar com situações de emergência.
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