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terça-feira, maio 7, 2024
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Maiores desde 2003 – Queimadas na Amazônia atingem níveis recordes em fevereiro

As queimadas na Amazônia atingiram níveis alarmantes em fevereiro, marcando recordes de emissões de carbono, segundo o observatório climático e atmosférico europeu, Copernicus. Sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva, as queimadas liberaram 4,1 megatoneladas de carbono até o dia 27 deste mês, o que representa o maior nível desde 2003, quando o Copernicus começou a monitorar as emissões. Até o momento, o Ministério do Meio Ambiente, liderado por Marina Silva, ainda não emitiu uma declaração sobre esse aumento significativo das emissões.

Surpreendentemente, não houve manifestações por parte de ONGs ambientalistas ou artistas, que costumavam ser críticos frequentes da política ambiental durante o governo Bolsonaro, mesmo quando as queimadas eram consideravelmente menores.

Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam um aumento acentuado no número de incêndios na Amazônia desde janeiro deste ano. Janeiro registrou 4.555 incêndios, enquanto fevereiro apresentou 4.182, representando aumentos de 83% e 105%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2023.

Roraima foi responsável por quase metade (47,8%) dos incêndios em todo o Brasil em fevereiro, com 2 mil focos registrados, quase 12 vezes mais do que no mesmo mês do ano anterior (168). A fumaça das queimadas cobriu várias cidades de Roraima, incluindo a capital Boa Vista. Devido à falta de chuvas e aos incêndios, o governo de Roraima declarou estado de emergência em nove municípios na semana passada.

Além disso, as emissões de carbono também dispararam na Venezuela e na Bolívia. De acordo com o Copernicus, a Venezuela registrou 5,2 megatoneladas de carbono e a Bolívia 0,3 megatoneladas até o dia 27 de fevereiro. O aumento significativo no número de incêndios e na intensidade das queimadas afetou várias regiões da América do Sul tropical, incluindo o nordeste da Venezuela, Bolívia, Estado de Roraima no Brasil e Colômbia. Esses dados foram divulgados pela Revista Oeste.

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