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domingo, maio 19, 2024
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Mercosul Condena “Ações Unilaterais” no Essequibo em Comunicado Conjunto

Ao término da cúpula do Mercosul no Rio de Janeiro, os membros do bloco, juntamente com Chile, Colômbia, Equador e Peru, emitiram uma declaração conjunta nesta quinta-feira expressando “profunda preocupação com a elevação das tensões” no Essequibo, região da Guiana reivindicada pela Venezuela. O comunicado destaca a necessidade de evitar “ações unilaterais”, enfatizando o compromisso com a paz na América Latina.

O comunicado curto e incisivo, assinado por oito dos 12 países presentes, não contou com a assinatura da Bolívia, recentemente oficializada como novo membro do Mercosul durante a cúpula. O documento foi proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a abertura do encontro, que também defendeu a reintegração da Venezuela ao bloco, embora a proposta não tenha avançado.

Guiana, Suriname e a própria Venezuela, que está suspensa do Mercosul desde 2016 por “ruptura da ordem democrática”, não participaram da assinatura do comunicado. O presidente brasileiro, preocupado com a crise entre Venezuela e Guiana pela disputa territorial no Essequibo, afirmou que o Mercosul não poderia ficar “alheio” a essa situação.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, destacou a importância do diálogo para resolver a crise, ressaltando as ações diplomáticas do Itamaraty. Celso Amorim, assessor especial da presidência para assuntos internacionais, esteve na Venezuela recentemente, enquanto o próprio Vieira conversou com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali.

O presidente Lula sugeriu que a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) deveria intervir, propondo reuniões em Brasília para discutir o conflito. Ele reiterou a busca pela paz na América do Sul, afirmando: “O que não queremos na América do Sul é guerra. Não precisamos de conflito, precisamos construir a paz.”

O secretário de Relações Exteriores britânico, David Cameron, também se pronunciou, afirmando que a Venezuela não tem justificativa para uma ação militar unilateral em sua disputa com a Guiana sobre o Essequibo. “Não vejo absolutamente nenhum argumento para uma ação unilateral”, declarou Cameron durante entrevista coletiva ao lado do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.


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