O que políticos eleitos, assessores, fundadores de think tanks, empreendedores, colunistas, e apresentadores de jornal podem ter em comum? Além de se declararem abertamente liberais, todos eles passaram pelo Students For Liberty Brasil (SFLB).
A organização está presente em 110 países é a maior rede de estudantes liberais do planeta – e tem no Brasil uma da suas filiais mais bem-sucedidas ndo mundo. No país, o SFLB atua como as “categorias de base” do movimento liberal brasileiro.
Através do seu Programa de Coordenadores, a ONG capacita estudantes universitários para que eles possam se tornar líderes atuantes em defesa da liberdade. Após serem selecionados para participar do Programa, a organização incentiva os seus coordenadores a participarem de projetos em defesa da liberdade nas suas comunidades e universidades.
O objetivo não é apenas divulgar o Liberalismo, mas capacitar os voluntários para o mercado de trabalho, os transformando em profissionais melhores, aptos a transformar o Brasil. A fim de atingir esse objetivo, treinamentos, recursos, e uma rede de contatos são ofertadas para que os estudantes possam tirar suas ideias do papel.
Tudo isso é colocado em prática durante os encontros nacionais e internacionais promovidos pela instituição e organizações parceiras como o Objective Standard Institute (OSI). Em junho de 2023, o OSI foi responsável por conceder mais de 100 bolsas para que coordenadores brasileiros viajassem até Phoenix, Arizona, para participar do “Level Up!”, encontro internacional de
lideranças emergentes de diversos países. O evento contou com palestras de nomes como James Clear, autor do best-seller “Hábitos Atômicos”. Durante o Programa, os coordenadores também são incentivados e mentorados para desenvolverem seus próprios projetos em defesa da liberdade, como o realizado pelo coordenador Vitor Graçano. Em sua cidade natal, no interior de Minas Gerais, Graçano iniciou um projeto de regualizaração fundiária que já concedeu títulos de propriedade há centenas de famílias.
Coordenadores do SFLB também atuam diretamente na política estudantil. Desde 2020, a União Juventude e Liberdade, fundada por voluntários do SFLB, tenta levar uma voz liberal à UNE. A missão não vem sendo fácil, mas a resiliência dos coordenadores do SFLB já rende frutos, como a
eleição de delegados com direito a voto e voz no Congresso da UNE. A atuação dos voluntários brasileiros não é restrita apenas ao Brasil. Desde 2021, o Projeto
Brasil-África permite que coordenadores brasileiros apoiem coordenadores do SFL na África Lusófona. Mesmo após o fim do seu ciclo no SFLB, egressos da organização utilizam o conhecimento
adquirido durante sua atuação na organização para continuarem o seu trabalho em defesa da liberdade.
Alumni do SFLB estão espalhados por organizações como o Livres, Instituto Mises Brasil, Instituto de Formação de Líderes, dentre várias outras. Há também os que sigam a carreira política, se tornando políticos eleitos – como os vereadores Pedro Duarte no Rio de Janeiro e Marcela Trópia em Belo Horizonte – ou compondo sua assesoria. No debate público, o SFLB também conta com representantes. A colunista da Folha de S. Paulo Deborah Bizarria e o jornalista Mano Ferreira da Jovem Pan foram membros atuantes enquanto universitários.
O sucesso da organização no Brasil já foi notado com surpresa para intelectuais de peso. Na sua coluna na Folha de S. Paulo, a economista Deirdre McCloskey apontou o SFLB como uma das instituições que poderia trazer o verdadeiro liberalismo ao Brasil. A organização abre uma vez por ano inscrições para o seu Programa de Coordenadores. Neste ano, as inscrições ocorrerão até o dia 15 de Outubro através do site
participe.studentsforliberty.
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