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Preço do petróleo no mundo cai mais de 4% e fecha no menor nível desde julho com demanda fraca

Preço do barril do petróleo WTI, a referência americana, recuou 4,82%. (Foto: Reprodução)        |         O Sul 

Nesta quinta-feira (16), o mercado de petróleo experimentou uma acentuada queda de mais de 4%, impulsionada por indicativos de uma demanda global enfraquecida, potencialmente conduzindo a commodity a um excesso de oferta a curto prazo. Em decorrência desse movimento, os contratos mais ativos encerraram o dia em seus patamares mais baixos desde meados de julho.

O barril do petróleo WTI, referência nos Estados Unidos, com entrega prevista para janeiro, registrou uma queda de 4,82%, atingindo US$ 73,09. Paralelamente, o barril do Brent, referência global para o mesmo mês, apresentou uma redução de 4,63%, sendo cotado a US$ 77,42.

O aumento expressivo, de 17,5 milhões de barris, nos estoques de petróleo nos Estados Unidos ao longo das duas últimas semanas, aliado a indicadores mais fracos do que o esperado, reforçou a ideia de que a demanda pela commodity na maior economia do mundo pode enfrentar uma fase de retração. Em particular, a atividade industrial nos Estados Unidos diminuiu 0,6% entre setembro e outubro, superando as previsões já pessimistas dos analistas, que esperavam uma queda de 0,4%.

Robert Yawger, do banco Mizuho, destaca: “Simplesmente não há muita demanda, não há razão para ser realmente um grande comprador de petróleo bruto”. Ao mesmo tempo, as refinarias mostram relutância em aumentar a produção, o que poderia pressionar os preços da gasolina. Consequentemente, mais petróleo é direcionado para o armazenamento, conforme indicam os dados de estoques nos EUA.

Além desses fatores, as autoridades do Departamento de Energia dos EUA impuseram sanções a três empresas dos Emirados Árabes Unidos, acusando-as de transportar petróleo da Rússia a preços acima do teto de US$ 60 imposto pelo G7 em 2022. A perspectiva de que parte da oferta russa precise se adequar a essa regra pode ter exercido pressão adicional nos contratos futuros.

Agora, o mercado aguarda a resposta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) diante dessa brusca queda nos preços. Craig Erlam, analista sênior de mercados da Oanda, comenta sobre a possível extensão dos cortes unilaterais de oferta pela Arábia Saudita e Rússia, observando que a falta de compromisso até o momento pode indicar relutância, mas ressalta que os produtores muitas vezes fazem o necessário para sustentar os preços. A próxima reunião ministerial da Opep+, marcada para o dia 26, definirá as novas cotas de produção.


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