O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, condenou veementemente a posição do Brasil na Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação à inclusão dos reféns mantidos pelo Hamas. A votação ocorreu durante a Assembleia Geral da OMS e o Brasil se posicionou contra a alteração do texto que pedia a libertação dos reféns em Gaza.
Marinho classificou a postura do governo brasileiro como “vergonhosa” e destacou que não representa os valores da maioria dos brasileiros. Em sua declaração, ele afirmou: “É inadmissível apoiar terroristas. Repudiamos veementemente essa postura vergonhosa. Brasil merece um governo que defenda a paz e a Justiça, não o terrorismo.”
A proposta original apresentada na Assembleia Geral da OMS abordava a situação do sistema de saúde nos territórios da Palestina e foi apoiada por diversos países, incluindo árabes, Rússia, Colômbia, Cuba, Venezuela, Irã, Nicarágua e China.
No entanto, a delegação israelense conseguiu introduzir uma alteração ao texto, exigindo a libertação incondicional dos reféns sequestrados pelo Hamas. A mudança foi aprovada por 50 votos a favor e 44 contra, incluindo o voto do Brasil. Após a alteração, o documento original foi retirado de votação pelo grupo de países que apresentou a resolução.
