Nos bastidores do Congresso Nacional, especificamente na Câmara dos Deputados, parlamentares de diferentes espectros políticos, incluindo direita, esquerda e centro, expressaram uma grande insatisfação com a demora do governo federal em executar emendas parlamentares.
Líderes políticos relataram à CNN que já haviam tido conversas com o Palácio do Planalto e que esperavam uma melhora na situação até uma data específica, que seria a sexta-feira passada (25). No entanto, segundo esses parlamentares, a situação não evoluiu como esperado.
Até aquele momento, do montante total da execução orçamentária prevista para 2023 por meio de emendas parlamentares (RP2A4), que inclui um valor de R$ 9,8 bilhões provenientes do extinto “Orçamento Secreto”, apenas 27% desse valor havia sido empenhado e somente 15,71% (cerca de R$ 1,5 bilhão) tinha sido efetivamente pago.
Os parlamentares nos bastidores manifestaram preocupação de que, mesmo estando em agosto, o governo estava muito distante de alcançar a execução total prevista para as emendas parlamentares ao longo do ano.
Essa insatisfação é ampliada pela demora na definição da reforma ministerial que incluirá os partidos PP e Republicanos no governo. Há uma percepção de que o governo está assumindo um risco ao ter aprovado uma Medida Provisória que elevou a faixa de isenção do Imposto de Renda sem ter uma fonte de custeio definida. Essa fonte depende da aprovação de projetos de lei relacionados às Offshores e aos Fundos Exclusivos até o final do ano.
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