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quarta-feira, julho 24, 2024
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Correios à Beira da Falência: Fonte Interna Alerta para Crise Financeira Iminente

Revelações indicam déficit crescente e falta de transparência na gestão, enquanto empresa enfrenta pressão para divulgar balanço financeiro.

Uma fonte financeira dos Correios revelou ao portal Mais Brasília (MB) na segunda-feira (3) que a estatal não terá fundos suficientes para cobrir suas despesas a partir de junho de 2024, o que deve ampliar ainda mais o déficit da empresa.

“A despesa mensal dos Correios é de R$ 1,8 bilhão. Nosso caixa caiu para R$ 1,6 bilhão este mês. Ou seja, a partir deste mês já não temos dinheiro suficiente para cobrir nossas despesas mensais. O mês de maio deve fechar com um prejuízo de aproximadamente R$ 200 milhões, aumentando ainda mais o rombo dos Correios. Estamos muito preocupados, pois estamos chegando a um ponto sem retorno em relação ao nosso caixa. Os Correios são uma empresa robusta, mas se não forem bem geridos, podem quebrar rapidamente”, disse a fonte ao MB.

Enquanto isso, o balanço econômico-financeiro da empresa segue sem ser divulgado, pela primeira vez na história dos Correios.

Em relação à manutenção do sigilo, a estatal afirmou em nota que isso é um procedimento de praxe da instituição. No entanto, o Mais Brasília postou atas públicas dos Correios desde 2012, sem sigilo.

“Você [Mais Brasília] postou as atas e eles [a Presidência] negaram. Como podem insistir na mentira, mesmo com a ata publicada mostrando o sigilo da informação? É uma grande falta de habilidade. O presidente Fabiano está tentando esconder sua má gestão à frente dos Correios, colocando em risco 90 mil empregos diretos e 300 mil pessoas que dependem dos Correios, fora os empregos indiretos. Isso que está sendo feito não se faz nem em empresa privada”, explicou a fonte ao MB.

Além da decisão da presidência dos Correios de não divulgar o balanço econômico-financeiro da empresa, outras empresas públicas já anunciaram seus respectivos demonstrativos financeiros, como Petrobras, Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste.

“A questão do sigilo está ganhando força! Todos internamente estão falando que há muita coisa escondida. Todos querem que eles [a Presidência] divulguem. Os empregados já estão na expectativa. Acredito que eles [a Presidência] estão com medo das manipulações que estão fazendo. Devem estar manipulando os números. Em 2022, fizeram uma arrumação nos números para dizer que houve prejuízo e colocar a culpa no governo do Bolsonaro”, comentou a fonte.

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