Após 49 dias da fuga dos detentos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça da penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró (RN), o governo federal revela um gasto de cerca de R$ 2,5 milhões na operação de busca pelos fugitivos. Os detalhes foram obtidos pelo R7 através da Lei de Acesso à Informação.
Desde o dia da fuga até 27 de março, foram despendidos R$ 2.491.911,78, envolvendo diversos órgãos, incluindo a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal, a Diretoria do Sistema Penitenciário Federal e a Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado. Entretanto, o custo total da operação pode ser ainda maior, uma vez que os gastos da Polícia Rodoviária Federal nas buscas não foram divulgados.
A maior parcela dos gastos ficou por conta da Força Nacional, que destinou R$ 1.245.549,21, incluindo diárias de agentes, custos com o plano de saúde dos membros envolvidos na operação e serviços de manutenção e abastecimento de viaturas.
A Polícia Federal seguiu com a segunda maior despesa, totalizando R$ 809.202,24. A Superintendência Regional no Rio Grande do Norte liderou os esforços de recaptura, com gastos significativos em diárias e abastecimento de um helicóptero utilizado nas buscas.
A Diretoria do Sistema Penitenciário Federal também contribuiu, despendendo recursos em passagens, diárias e abastecimento de veículos utilizados pelos agentes envolvidos na operação.
Por fim, a Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado autorizou o deslocamento de um servidor para auxiliar na captura dos fugitivos, com gastos relacionados a passagens aéreas e diárias.