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Inflação na Argentina alcança 160,9% em 12 meses, maior nível desde 1990

A inflação acumulada em 2023 está em 148,2%, no maior resultado anual desde a hiperinflação de 1990, quando terminou o ano acima dos 1.300%.Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (13), o Instituto de Estatísticas da Argentina anunciou que a inflação no país atingiu 160,9% no acumulado de 12 meses. Os dados de novembro revelam um aumento de 12,8% nos preços ao consumidor em comparação com outubro, quando a inflação foi de 8,3%.

A inflação acumulada no ano alcança impressionantes 148,2%, representando o maior resultado anual desde a hiperinflação de 1990, quando o índice superou os 1.300%.

Os setores que lideraram as altas no último mês foram Saúde (15,9%), Alimentos e Bebidas não Alcoólicas (15,7%) e Comunicação (15,2%). Em resposta à crise econômica, o novo ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou um pacote fiscal composto por nove medidas.

Algumas das medidas anunciadas incluem:

  1. Não renovação de contratos de trabalho com menos de um ano;
  2. Redução de 106 para 54 no número de secretarias e de 18 para 9 nos ministérios;
  3. Minimização da transferência de recursos às províncias;
  4. Suspensão de licitações de obras públicas e cancelamento das que ainda não começaram;
  5. Redução de subsídios à energia e aos transportes;
  6. Fortalecimento da política social direcionada aos mais necessitados, “sem intermediários”;
  7. Valorização do peso em relação ao dólar estabelecida em 800 pesos;
  8. Suspensão da publicidade do governo por um ano.

O ministro afirmou que o país enfrenta a pior fase de sua história, destacando que a Argentina gasta mais do que arrecada e advertindo sobre a possibilidade de hiperinflação se as condições atuais persistirem. Caputo enfatizou a necessidade de neutralizar a crise, implementando medidas destinadas a resolver a situação desde suas raízes.

Juntamente com a desvalorização da moeda local, o ministro justificou um aumento do imposto PAIS, que afeta as importações e resultará na retenção de exportações de produtos não agrícolas. Diante do cenário de fim de subsídios públicos, desvalorização do peso em relação ao dólar e descongelamento de preços de itens básicos, prevê-se que a inflação ganhe força nos próximos meses, enquanto o governo busca recompor as contas públicas argentinas.


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