O corpo encontrado dentro de uma geladeira em um apartamento no Sergipe pertence a Celso Adão Portella, um advogado e jornalista gaúcho de 80 anos. A família de Celso está aguardando o contato da Polícia Civil para providenciar o traslado do corpo e realizar o sepultamento. Ele deixa quatro filhos.
Celso Adão Portella era natural de Ijuí, no Norte do Rio Grande do Sul, mas passou a maior parte de sua vida em Porto Alegre, onde se formou em direito e jornalismo. Ele atuou nas rádios Farroupilha e Gaúcha nas décadas de 1970 e 1980 e também trabalhou como advogado em Porto Alegre. Nos últimos anos, estava aposentado.
Em 2001, após o falecimento de sua mãe, Celso deixou o Rio Grande do Sul e mudou-se para o Espírito Santo, perdendo contato com seus irmãos. A descoberta de sua morte ocorreu de forma inesperada quando um de seus irmãos, que é policial civil, recebeu uma ligação de uma mulher informando sobre o óbito de Celso. Inicialmente, acreditaram que fosse um trote, mas posteriormente confirmaram a veracidade da informação.
O caso do corpo encontrado na geladeira está sendo investigado pela Polícia Civil, e a mulher suspeita de ocultação de cadáver e maus-tratos contra sua filha está detida preventivamente. Ela alegou que teve um relacionamento amoroso com Celso e que, em 2016, o encontrou morto em casa, guardando seu corpo na geladeira por medo.
A causa da morte de Celso Adão Portella está sob investigação, e os exames periciais serão realizados para determinar as circunstâncias do falecimento. Se houver indícios de morte violenta, a mulher poderá ser responsabilizada.
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