Na quinta-feira (21), o Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou uma representação ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra os deputados Messias Donato (Republicanos-ES) e Nikolas Ferreira (PL-MG). A legenda também justificou a agressão do vice-líder do partido, Washington Quaquá (RJ), rotulando o tapa como “legítima defesa”.
O incidente ocorreu durante a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso na quarta-feira (20). Enquanto a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) filmava a chegada de Lula, os parlamentares da oposição proferiam palavras de ordem contra o presidente.
Na ocasião, Quaquá se aproximou dos parlamentares gravando os atos contra Lula e ameaçou encaminhar o grupo para o Conselho de Ética. Ele ainda dirigiu ofensas ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e, em seguida, agrediu Donato com um tapa. Segundo o parlamentar, o tapa ocorreu depois que Donato tentou pegar seu celular.
As representações do PT foram assinadas pela presidente nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e pelo líder da sigla na Câmara Federal, Zeca Dirceu (PR). No documento, o partido alega que o tapa de Quaquá em Messias Donato foi em “legítima defesa” e acusa os opositores de terem cometido “atos, em tese, atentatórios ao decoro parlamentar”.
“Um grupo de deputados e deputadas federais, de forma deliberada e sem qualquer motivação ou justificativa, passaram a atacar, em uníssono, durante vários momentos, com ofensas graves e deletérias, o mandatário da Nação e seus auxiliares, em particular a ministra Simone Tebet”, afirmou o PT.
O partido também solicitou que Lira encaminhe as representações ao Conselho de Ética da Casa.
