Recentemente, o vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, trouxe à tona questões alarmantes relacionadas à segurança nacional, ao levantar a possibilidade de uma potencial “operação de inteligência estrangeira” monitorando embaixadas no território brasileiro. Essa preocupação surge após a divulgação de que a visita do presidente Jair Bolsonaro à embaixada da Hungria em Brasília foi capturada por câmeras de segurança, cujas imagens são de acesso restrito.
Uma matéria do respeitado jornal The New York Times ressaltou a visita de Bolsonaro à embaixada húngara, levantando dúvidas sobre a existência de operações de espionagem em solo brasileiro. O general Mourão, em uma publicação nas redes sociais, questionou a eficácia das medidas de contrainteligência do governo diante desse possível “monitoramento estrangeiro”.
“Uma pergunta crucial permanece. Estaria uma operação de inteligência estrangeira monitorando certas embaixadas no Brasil? Se sim, onde está a contrainteligência?”, indagou o senador Mourão, evidenciando sua preocupação com a segurança das instalações diplomáticas em solo nacional.
Paralelamente, nas redes sociais, apoiadores do presidente Bolsonaro suscitaram dúvidas sobre a credibilidade do The New York Times, insinuando que o jornal poderia ser uma “fachada das agências de inteligência dos EUA” e poderia estar envolvido em uma troca de informações com elas. Tais insinuações ressaltam a sensibilidade do assunto e a complexidade das relações internacionais, especialmente no que diz respeito à segurança e à privacidade das comunicações diplomáticas.
Diante das preocupações levantadas pelo general Mourão e da subsequente repercussão, torna-se essencial que o governo brasileiro esclareça as suspeitas de espionagem nas embaixadas estrangeiras no Brasil.
A divulgação das imagens evidencia a fragilidade da segurança das embaixadas em Brasília e levanta questões sobre sua vulnerabilidade a invasões, o que demanda uma explicação por parte do Itamarati.
