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quarta-feira, maio 15, 2024
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“Trabalho para sustentar meus filhos, não sou ladrão”, diz homem agredido durante obra

Com informações - Grupo Sepé

Uma ocorrência de lesão corporal registrada na tarde de segunda-feira, 25, em Santo Ângelo, ganhou grande repercussão depois que vídeos relacionados ao incidente se espalharam nas redes sociais.

Nas imagens, o trabalhador da construção civil, Mário Maciel, é agredido pela proprietária de um imóvel onde estava sendo construída uma rampa de acessibilidade para pessoas com deficiência na calçada.

A obra, na esquina da Avenida Venâncio Aires com a rua Gaspar Martins, foi ordenada pela prefeitura de Santo Ângelo, e uma empresa terceirizada, para a qual Mário trabalhava, foi contratada para realizar o serviço.

Quando percebeu que sua calçada estava sendo alterada, a mulher teria questionado o trabalhador. “‘Vocês sabem com quem estão falando’, ela me disse. Eu respondi que para mim era indiferente, estava ali para trabalhar. Ela me disse que era advogada e quase juíza, e que não podíamos ficar naquele local porque o imóvel era de propriedade dela. Foi quando ela começou a arrancar o piso que já havíamos feito, e pedi ao meu colega para gravar, pois certamente teríamos que refazer o trabalho”, relatou Mário Maciel.

As imagens mostram a mulher arrancando os tijolos do piso tátil e jogando contra a cabeça de Mário. Ela também aparece destruindo o vidro do carro de outro funcionário. As agressões continuam, com Mário tentando impedir a retirada dos materiais, enquanto ele recebe vários chutes, arranhões e pontapés.

Após as agressões, Mário chamou a Brigada Militar e registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil.

Em um segundo momento, um homem, que seria esposo da mulher que iniciou as agressões, teria ameaçado Mário com um facão. “Quando ele viu que a Brigada estava chegando, ele entrou na casa, pegou um revólver e, da sacada da casa, me colocou na linha de tiro, apontando a arma para nós”, afirmou a vítima.

Além das agressões físicas, há relatos de que a mulher teria feito ameaças e xingamentos a Mário, chamando-o de negro, morto de fome, fedorento, pé de chinelo e ladrão.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência, lei federal aprovada em 2015, garante o direito das Pessoas com Deficiência (PCDs) à acessibilidade em locais públicos como ruas e calçadas em todo o País. A mulher que teria cometido as agressões não respondeu às tentativas de contato da reportagem do Grupo Sepé.

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