O governo de Eduardo Leite (PSDB) está prestes a apresentar à Assembleia Legislativa uma proposta que visa aumentar a alíquota básica do ICMS no Rio Grande do Sul de 17% para 19,5%. A informação, divulgada antecipadamente pela colunista Taline Oppitz nesta quarta-feira, provocou diversas reações, principalmente entre os setores econômicos, que criticaram a decisão, alertando para os impactos negativos na economia do Estado.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) expressou preocupação com a possível elevação da alíquota. O presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira, destacou que o poder de compra dos consumidores gaúchos será afetado, gerando redução no consumo e, consequentemente, diminuição na produção industrial. Ele ressaltou as atuais dificuldades enfrentadas pelo setor industrial gaúcho, com uma queda de 5,1% na produção até setembro e o fechamento de 7.500 empregos nos últimos 12 meses. Oliveira alertou ainda sobre o impacto negativo na competitividade da indústria e no índice de inflação estadual.
O Setcergs, Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul, também se pronunciou contra o aumento da alíquota do ICMS, enfatizando que isso resultará em custos adicionais para as empresas do setor, prejudicando suas operações e competitividade. O presidente do Setcergs, Sérgio Mário Gabardo, destacou a necessidade de o governo reconsiderar a medida, focando na sobrevivência das empresas.
A Federação Varejista do Rio Grande do Sul, representada pelo presidente Ivonei Pioner, expressou veemente repúdio à decisão, alertando para os sérios impactos que essa elevação tributária pode causar ao setor. Pioner destacou que o aumento de impostos impõe ônus adicional aos empresários, comprometendo as margens de lucro e a capacidade de investimento no desenvolvimento dos negócios. Ele ressaltou a possibilidade de pressão adicional sobre as empresas, podendo resultar em dificuldades para repassar integralmente os custos extras aos consumidores e, consequentemente, afetar as operações e levar a demissões.
O Sindilojas Porto Alegre, por meio do presidente Arcione Piva, enfatizou sua oposição a qualquer aumento de impostos ao consumidor. Piva argumentou que a medida pode impactar negativamente na cadeia varejista, causando perda de empregos. Ele destacou a importância de buscar alternativas para fortalecer o comércio em vez de aumentar os impostos.
A Federasul reiterou sua posição contrária ao aumento de impostos, sugerindo que o Estado trabalhe no Congresso para modificar o texto da PEC em votação na Câmara de Deputados. O presidente da entidade, Rodrigo Sousa Costa, enfatizou a importância de corrigir o texto para evitar aumentos de impostos para as famílias gaúchas.
A Fecomércio manifestou sua oposição a qualquer aumento de tributos, destacando que a sociedade já suporta uma carga tributária excessiva. O presidente em exercício, Joel Dadda, ressaltou que a conta dessas medidas não pode ser repassada à sociedade gaúcha, independentemente de qualquer justificativa.
A FCDL-RS também expressou contrariedade à proposta, destacando que o aumento do ICMS vai sobrecarregar ainda mais a renda da população gaúcha, gerando empobrecimento. O presidente Vitor Augusto Koch acredita que os deputados estaduais não aprovarão a medida, evitando o aumento de preços e a diminuição da renda da população.
Em resumo, diversas entidades e setores econômicos no Rio Grande do Sul manifestaram forte oposição à proposta de aumento da alíquota do ICMS, alertando para os impactos negativos que essa medida pode ter na economia do Estado.
Conheça nosso canal no Youtube Faça parte da nossa Fã-page no Facebook Curta nosso Instagram FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO NO TELEGRAM CLIQUE AQUI
VOCÊ É 100279870ª PESSOA QUE VISITOU O GAUDÉRIO NEWS.
MUITO OBRIGADO.
VOLTE SEMPRE QUE QUISER SE MANTER BEM INFORMADO.
Gaudério News – Integrante da UPOR, União dos Portais On Line Regional e do Grupo de Portais de Notícias Independentes do RS
