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Novo fóssil de dinossauro é encontrado no RS: Revelações sobre a Diversidade no Triássico Gaúcho

O fóssil foi descoberto por Dionatan Cabreira

Um estudo recente publicado no periódico científico The Anatomical Record revela descobertas significativas sobre a diversidade de dinossauros no Triássico do Rio Grande do Sul. O achado, que consiste em um ílio esquerdo, osso da cintura, representa o segundo registro de um dinossauro no município de Restinga Seca.

O fóssil foi descoberto por Dionatan Cabreira, durante uma expedição em colaboração com seu pai, Sérgio Cabreira, especialista em procurar fósseis. Embora a condição do fóssil impeça a identificação da espécie, a pesquisa sugere que o dinossauro possui características distintas dos outros herrerassauros brasileiros, apresentando semelhanças com formas encontradas na América do Norte.

O estudo, parte da dissertação de mestrado de Maurício S. Garcia, destaca as semelhanças observadas no formato alongado e comprido do ílio encontrado. Segundo o pesquisador, a reconstrução do animal sugere que ele pesava cerca de 70 kg, tinha uma altura de 6 metros, largura de 3 metros e era carnívoro, representando os primeiros dinossauros predadores de médio a grande porte.

Os dinossauros desse grupo, denominado Herrerasauria, viveram há aproximadamente 230 milhões de anos. Eles são conhecidos no Brasil, Argentina e Estados Unidos, destacando a importância do Brasil no cenário mundial de pesquisas paleontológicas.

O estudo foi conduzido em colaboração com pesquisadores do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), incluindo Flávio A. Pretto, Sérgio F. Cabreira, Lúcio R. da Silva e Rodrigo T. Müller. O projeto recebeu apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O achado está agora registrado na coleção científica do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia/UFSM, em São João do Polêsine, contribuindo para a compreensão da evolução dos dinossauros e consolidando o Brasil como uma região crucial para pesquisas paleontológicas de relevância mundial.


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