As eleições realizadas no último domingo (22) na Argentina resultaram em um Congresso fragmentado. O partido peronista, de orientação centro-esquerda, emergiu como a primeira minoria nas duas casas legislativas, enquanto a direita consolidou-se como a segunda força e a extrema direita registrou um significativo avanço para ocupar a terceira posição, de acordo com as contagens oficiais mais recentes.
A União pela Pátria (UP), uma coalizão peronista cujo candidato presidencial, o ministro da Economia Sergio Massa, obteve 36,6% dos votos no primeiro turno, perdeu 10 assentos, mas, a partir de dezembro, manterá a posição de primeira minoria na Câmara dos Deputados, com 108 das 257 cadeiras. Caso Massa saia vitorioso no segundo turno, o peronismo precisará conquistar mais de 20 deputados da oposição para garantir o quórum mínimo de 129 deputados para a deliberação e discussão de leis. A Câmara Baixa renova metade de seus assentos a cada dois anos.
A coalizão A Liberdade Avança (LLA), liderada por Javier Milei (com 29,9% dos votos), que enfrentará Massa no segundo turno em 19 de novembro, tinha apenas 3 deputados desde 2021, incluindo o próprio candidato presidencial. Entretanto, no domingo, conquistou mais 35, totalizando 38 cadeiras.
A segunda maior força na Câmara Baixa permanecerá sendo a coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança (JxC), cuja candidata Patricia Bullrich (23,8%) não se classificou para o segundo turno. A bancada de JxC contará com 93 deputados, de um total de 55 candidatos, dos quais apenas 31 obtiveram êxito nas eleições.
Uma eventual aliança entre os deputados da LLA e da JxC, como sugerido por Milei imediatamente após as eleições, garantiria uma estreita maioria na Câmara Baixa em relação ao peronismo.
Além disso, sete deputados dissidentes do peronismo, seis de partidos provinciais e cinco da esquerda também foram eleitos.
No Senado, composto por 72 assentos (três para cada uma das 23 províncias e três para a Cidade Autônoma de Buenos Aires), o peronismo ultrapassou a JxC como a primeira minoria, assegurando 34 assentos (anteriormente, tinham 31). O quórum para as deliberações é de 37 assentos.
No entanto, a coalizão de direita liderada por Bullrich perdeu nove cadeiras e ficou em segundo lugar, com 24 assentos. A LLA de Milei obteve um grande avanço no Senado, conquistando oito cadeiras, tornando-se uma presença significativa na Câmara Alta. Além disso, três peronistas dissidentes e três representantes de partidos provinciais também asseguraram assentos no Senado.
A obtenção do quórum mínimo para as deliberações no Senado dependerá da formação de alianças entre as diferentes bancadas.
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