O evento meteorológico que desencadeou o temporal no Noroeste do Rio Grande do Sul e resultou no desabamento em Giruá é identificado como Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM), conforme informações da MetSul Meteorologia. Nesta cidade gaúcha, o CCM provocou um incidente mais grave, culminando em uma fatalidade e quase 60 pessoas feridas.
O Complexo Convectivo de Mesoescala é caracterizado por um vasto aglomerado circular de nuvens altamente carregadas, com um desenvolvimento vertical significativo, podendo alcançar alturas entre dez a 20 quilômetros. A MetSul esclarece que esses aglomerados são identificados por meio de imagens de satélite e frequentemente desencadeiam chuvas fortes a intensas e tempestades.
A denominação “complexo” deriva do fato de serem várias áreas de tempestade agrupadas em um único sistema, capazes de gerar chuvas volumosas e tempestades intensas, incluindo ventos fortes e granizo. Não é incomum que esses sistemas causem fenômenos mais extremos, como tornados e microexplosões atmosféricas.
Esses sistemas meteorológicos têm ocorrência em diversos continentes. Na América do Sul, segundo a literatura técnica, alguns dos CCMs mais intensos do mundo costumam se formar entre o Norte e o Nordeste da Argentina, o Paraguai e o Sul do Brasil. Destaca-se que o Paraguai registra uma frequência particularmente elevada desse tipo de fenômeno.
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